É visível que hoje há mais pessoas para destruir do que para construir. É comum alguém julgar e condenar a todos que não rezem na mesma cartilha, seja em quaisquer setores da vida. A minha palavra é a certa e isso basta. E assim, a vida vai passando, o diálogo vai acabando, o isolamento crescendo e cada um relacionando-se somente com seus pares.
No entanto, o desenvolvimento, o crescimento pleno só ocorre quando INTERAGIMOS, não só com aqueles que pensam como nós, muito pelo contrário à medida que argumentamos com o diferente nos aperfeiçoamos, aprendemos, aprofundamo-nos.
Mas, por que não mais nos propomos a ouvir o outro? Por que é tão difícil aceitar àqueles que pensam diferente de nós? Que SUPER-SUPREMACIA temos sobre o outro? Imagine se Jesus Cristo, Maomé ou Buda tivesse convivido somente entre aqueles que acreditavam em seus ensinamentos?
A destruição é mais fácil de fazer, não requer habilidade, nem nenhum "conhecimento superior", basta DESTRUIR, DENEGRIR, na maioria da vezes com argumentos insólidos e mesquinhos. Enquanto que a construção requer compreensão, conhecimento (e autoconhecimento), empatia (colocar-se no lugar do outro) e, sobretudo altuísmo.
Quando construímos, levantamos as pessoas e, certamente nos sentimos bem por isso, independentemente se arrecadamos ou não gratidão. A consciência tranquila, o sentimento de elevação do outro nos engrandece. Experimente fazer isso!!!
Pare de ficar procurando defeito nos outros, nas marcas, nas instituições, faça o seu melhor, se não puder elevar, silencie. O mundo não precisa de mais destruição.
Silvia Laura Abrahão
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