quarta-feira, 8 de julho de 2020

O QUE É DISTIMIA?


CARACTERÍSTICAS

A Distimia é um transtorno afetivo de personalidade. A característica essencial da Distimia é  o estado depressivo leve e prolongado (por pelo menos 2 anos). A Distimia pode ocorrer na infância, quando a criança descreve-se como diferente. Todavia, ela caracteriza-se como brigona, mal humorada e, por isso, muitas vezes, é rejeitada pelos colegas. Nessa fase a incidência se dá igualmente em ambos os sexos (BELLINO, 2004).

Para Nicolau e Rocha (2002), em crianças com Distimia, o humor pode ser irritável em vez de deprimido e a duração mínima exigida para que o diagnóstico do transtorno seja efetivo é de apenas 1 ano.
Quando a Distimia acontece na infância ou na adolescência os pais tendem a acreditar que seja estado de mau humor, característica de personalidade, por isso não procuram um médico, dificultando o tratamento.

SINTOMAS

A Distimia começa de forma gradual, o que significa que o seu diagnóstico preciso só pode ser feito depois que o problema está instalado.
Além do estado depressivo leve e prolongado, são sintomas da Distimia (BELLINO, 2004):
·         Falta de apetite ou apetite em excesso;
·         Insônia ou hipersonia (muito sono);
·         Falta de energia ou fadiga;
·         Baixa da autoestima;
·         Dificuldade de concentrar-se ou tomar decisões;
·         Sentimento de falta de esperança.

Entretanto, Nicolau e Rocha (2002) explicam que os sintomas devem causar sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, ocupacional para ser considerada a Distimia. Em crianças, o transtorno Distímico parece ocorrer igualmente em ambos os sexos e com frequência acarreta em comprometimento do desempenho na escola e na interação social.

FORMAS DE TRATAMENTO

De acordo com Bellino (2004), o tratamento é realizado com antidepressivos tricíclicos fluoxetina, sertralina, paroxetina e mirtazapina.

COMO TRABALHAR A CRIANÇA NA ESCOLA/PROFESSOR

Na escola a criança com Distimia deve ser motivada a participar de trabalhos em equipe, bricadeiras, jogos e a praticar esportes coletivos.

PROFISSIONAIS

Como a Distimia não é suficiente para impedir o rendimento educacional e profissional do indivíduo, seus portadores, muitas vezes, não costumam ir ao médico. Entretanto, para melhorar a qualidade de vida destas pessoas é necessário o acompanhamento com o psiquiatra (BELLINO, 2004).
Para Teixeira Neto (2012), a Distimia é um estado crônico, deste modo, seu tratamento inclui medicação e psicoterapia, ou seja, a autora reconhece a relevãncia do acompanhamento pelo psiquiatra e pelo psicólogo.

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