CARACTERÍSTICAS
A Distimia é um transtorno afetivo de
personalidade. A
característica essencial da Distimia é o estado depressivo leve e prolongado (por pelo menos 2 anos).
A Distimia pode ocorrer na infância, quando a criança descreve-se como
diferente. Todavia, ela caracteriza-se como brigona, mal humorada e, por isso,
muitas vezes, é rejeitada pelos colegas. Nessa fase a incidência se dá
igualmente em ambos os sexos (BELLINO, 2004).
Para Nicolau e Rocha (2002), em crianças com Distimia, o
humor pode ser irritável em vez de deprimido e a duração mínima exigida para
que o diagnóstico do transtorno seja efetivo é de apenas 1 ano.
Quando a Distimia acontece na infância ou na adolescência os
pais tendem a acreditar que seja estado de mau humor, característica de
personalidade, por isso não procuram um médico, dificultando o tratamento.
SINTOMAS
A Distimia começa de forma gradual, o que significa que o seu
diagnóstico preciso só pode ser feito depois que o problema está instalado.
Além
do estado depressivo leve e prolongado, são sintomas da Distimia (BELLINO,
2004):
·
Falta
de apetite ou apetite em excesso;
·
Insônia
ou hipersonia (muito sono);
·
Falta
de energia ou fadiga;
·
Baixa
da autoestima;
·
Dificuldade
de concentrar-se ou tomar decisões;
·
Sentimento
de falta de esperança.
Entretanto, Nicolau e Rocha (2002) explicam que os sintomas devem
causar sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento
social, ocupacional para ser considerada a Distimia. Em crianças, o transtorno
Distímico parece ocorrer igualmente em ambos os sexos e com frequência acarreta
em comprometimento do desempenho na escola e na interação social.
FORMAS DE TRATAMENTO
De
acordo com Bellino (2004), o tratamento é
realizado com antidepressivos tricíclicos fluoxetina, sertralina, paroxetina e mirtazapina.
COMO TRABALHAR A CRIANÇA NA
ESCOLA/PROFESSOR
Na
escola a criança com Distimia deve ser motivada a participar de trabalhos em
equipe, bricadeiras, jogos e a praticar esportes coletivos.
PROFISSIONAIS
Como
a Distimia não é suficiente para impedir o rendimento educacional e
profissional do indivíduo, seus portadores, muitas vezes, não costumam ir ao
médico. Entretanto, para melhorar a qualidade de vida destas pessoas é
necessário o acompanhamento com o psiquiatra (BELLINO, 2004).
Para Teixeira Neto (2012), a Distimia é um estado crônico, deste modo, seu tratamento inclui medicação e
psicoterapia, ou seja, a autora reconhece a relevãncia do acompanhamento pelo
psiquiatra e pelo psicólogo.
Tenho 56anos e tenho todos esses sintomas. Será estar com distimia?
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