A ansiedade é uma reação normal do ser humano, ela é “um sinal de alerta que permite ao indivíduo permanecer atento, tendo como base objetiva uma ameaça ou perigo existente e decorrente da realidade externa”(REYES; FERMANN, 2017, p. 50).
No entanto, quando esta ansiedade é excessiva, repetitiva e desproporcional aos fatos que a desencadeiam, ou seja, quando os seus sintomas começam comprometer a vida cotidiana do indivíduo, ela torna-se uma patologia, que deve ser tratada.
O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é multidimensional, atingindo três sistemas: fisiológico, cognitivo e comportamental. O TAG é a associação da ansiedade e a preocupação excessiva em vários eventos ou atividades, sendo constante (na maioria dos dias) por pelo menos seis meses”.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com mais ansiosos do mundo, “cerca de 18,6 milhões de pessoas sofrem com a ansiedade” (NURSING, 2022, p. 1).
Estudos sobre o Transtorno de Ansiedade Generalizada apontam a prevalência dos portadores deste Transtorno adquirir comorbidades como: depressão maior, fobia social, transtorno de pânico, abuso de substância e transtorno .de personalidade esquiva, sendo que o indivíduo com altos níveis de ansiedade experimenta déficit em múltiplos domínios, o que provoca impactos de curto ou longo prazo na sua qualidade de vida., uma vez que esses impactos estão associados à angústia constante e significativa.
Entretanto, apenas a metade dos indivíduos afetados buscam cuidados, sendo que destes, apenas um terço procura a especialidade de saúde mental, sugerindo uma lacuna substancial no tratamento, apesar da ajuda profissional ser de suma importância.
Silvia Laura Abrahão
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