segunda-feira, 29 de junho de 2020

VIDA EM TODOS OS SENTIDOS



 Tudo gira em torno da vida: a alegria, o amor, a felicidade, a saúde, o conforto, a dignidade. Em todos os âmbitos a vida é o fator preponderante para que se lute, para que se brigue, ou simplesmente se deixe levar.
A vida de forma ainda mais abrangente está ligada à criação, a Natureza, já que ela é percebida desde os mais microscópicos seres até as mais frondosas árvores.
Lutar pela vida é o que se espera, entretanto, freqüentemente, observa-se à destruição do meio ambiente e até mesmo do ser humano pelo próprio ser, dito racional, dotado de plenitude e de sabedoria para conservar este “bem” maior.
É neste ponto que se constata um paradoxo. Já que a vida é tão valiosa, que para mantê-la não se mede esforços, por que, nos dias atuais, ela está tão banalizada?
Por que se continua caçando animais, na maioria  em extinção, se o tempo da caça para sobrevivência do homem a muito acabou?
Por que são destruídas florestas, se hoje já se tem consciência da gravidade que este ato traz para o meio ambiente?
Por que drogas como o cigarro e o álcool continuam sendo promovidas e comercializadas livremente, se já se tem certeza que estas contribuem, radicalmente, para uma “exterminação” de pessoas, de todos sexos, idades e níveis sociais em todo mundo?
Assim, como se pode  falar em VIDA se a todo instante o que se vê é morte?
Talvez, o segredo esteja na maneira como cada indivíduo conceitua o maior de todos os feitos da criação.
A vida é algo magnífico, complexo, ao mesmo tempo simples e natural, tão natural que é, por isso, que muitas vezes, o homem só a valoriza no momento de perdê-la.

Silvia Abrahão

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