A vida de forma ainda mais
abrangente está ligada à criação, a Natureza, já que ela é percebida desde os
mais microscópicos seres até as mais frondosas árvores.
Lutar pela vida é o que se
espera, entretanto, freqüentemente, observa-se à destruição do meio ambiente e
até mesmo do ser humano pelo próprio ser, dito racional, dotado de plenitude e
de sabedoria para conservar este “bem” maior.
É neste ponto que se
constata um paradoxo. Já que a vida é tão valiosa, que para mantê-la não se
mede esforços, por que, nos dias atuais, ela está tão banalizada?
Por que se continua
caçando animais, na maioria em extinção,
se o tempo da caça para sobrevivência do homem a muito acabou?
Por que são destruídas
florestas, se hoje já se tem consciência da gravidade que este ato traz para o
meio ambiente?
Por que drogas como o
cigarro e o álcool continuam sendo promovidas e comercializadas livremente, se
já se tem certeza que estas contribuem, radicalmente, para uma “exterminação”
de pessoas, de todos sexos, idades e níveis sociais em todo mundo?
Assim, como se pode falar em VIDA se a todo instante o que se vê
é morte?
Talvez, o segredo esteja
na maneira como cada indivíduo conceitua o maior de todos os feitos da criação.
A vida é algo magnífico,
complexo, ao mesmo tempo simples e natural, tão natural que é, por isso, que
muitas vezes, o homem só a valoriza no momento de perdê-la.
Silvia Abrahão
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