CARACTERÍSTICAS
A Apraxia pode ser
compreendida como um
distúrbio neurológico, mais precisamente uma disfunção dos hemisférios
cerebrais resultante de traumas locais, tumores, dentre outros fatores. Ela
causa a perda de habilidade para realizar movimentos e gestos precisos, embora
o indivíduo apresente vontade e habilidade física para tanto.
São observados quatro
tipos de Apraxia (MELDAU, 2013):
- · Apraxia
ideativa motora: mais observada em casos de demência;
- · Apraxia
buço-facial: onde a criança apresenta dificuldade para realizar movimentos com
os músculos faciais e bucais;
- · Apraxia
da marcha: é a impossibilidade de realizar movimentos imprescindíveis para a
marcha, embora possam cruzar as pernas quando sentados, bater os pés no chão de
forma alternada e realizar movimentos de bicicletas quando deitados;
- · Apraxia
de vestir: consiste na perda da noção da sequência correta de vestir as várias
peças de roupas. É comum nos casos de demência.
SINTOMAS
A severidade dos sintomas da Apraxia dependem do dano
cerebral, sendo que os principais são: problemas
na fala (pronúncia de sons); a redução da capacidade de utilizar objetos; e a
dificuldade de executar atos motores simples (MELDAU, 2013).
FORMAS DE TRATAMENTO
Os
tratamentos para Apraxia geralmente são a longo prazo. Para a Apraxia da fala,
o fonoaudiólogo trabalha com a repetição de sons para que a criança aprenda e
habitue-se aos movimentos da boca. Também é necessário ensinar a criança a
desacelerar a sua forma de falar, além
de serem aplicadas diferentes técnicas para melhorar a comunicação.
Também
é recomendada a terapia ocupacional e o aconselhamento psicológico.
COMO TRABALHAR A CRIANÇA NA ESCOLA/PROFESSOR
Os professores
ao lidar com crianças com Apraxia devem evitar
dar instruções complexas; utilizar frases simples; falar num tom de voz normal;
e, sobretudo não presumir que a criança compreendeu a intrução.
PROFISSIONAIS
A
identificação da Apraxia é realizada pelo fonoaudiólogo, que deve determinar a
natureza da síndrome e avaliar a gravidade do caso. A intervenção, por sua vez, englobará fisioterapeutas,
fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos e psicólogos (MELDAU,
2013).
Nenhum comentário:
Postar um comentário