terça-feira, 30 de junho de 2020

O QUE É APRAXIA?



CARACTERÍSTICAS

A Apraxia pode ser compreendida como um distúrbio neurológico, mais precisamente uma disfunção dos hemisférios cerebrais resultante de traumas locais, tumores, dentre outros fatores. Ela causa a perda de habilidade para realizar movimentos e gestos precisos, embora o indivíduo apresente vontade e habilidade física para tanto.
São observados quatro tipos de Apraxia (MELDAU, 2013):
  1. ·   Apraxia ideativa motora: mais observada em casos de demência;
  2. · Apraxia buço-facial: onde a criança apresenta dificuldade para realizar movimentos com os músculos faciais e bucais;
  3. · Apraxia da marcha: é a impossibilidade de realizar movimentos imprescindíveis para a marcha, embora possam cruzar as pernas quando sentados, bater os pés no chão de forma alternada e realizar movimentos de bicicletas quando deitados;
  4. ·  Apraxia de vestir: consiste na perda da noção da sequência correta de vestir as várias peças de roupas. É comum nos casos de demência.

  
SINTOMAS

A severidade dos sintomas da Apraxia dependem do dano cerebral, sendo que os principais são: problemas na fala (pronúncia de sons); a redução da capacidade de utilizar objetos; e a dificuldade de executar atos motores simples (MELDAU, 2013).

FORMAS DE TRATAMENTO

Os tratamentos para Apraxia geralmente são a longo prazo. Para a Apraxia da fala, o fonoaudiólogo trabalha com a repetição de sons para que a criança aprenda e habitue-se aos movimentos da boca. Também é necessário ensinar a criança a desacelerar a sua forma de  falar, além de serem aplicadas diferentes técnicas para melhorar a comunicação.
Também é recomendada a terapia ocupacional e o aconselhamento psicológico.


COMO TRABALHAR A CRIANÇA NA ESCOLA/PROFESSOR

Os professores ao lidar com crianças com Apraxia devem evitar dar instruções complexas; utilizar frases simples; falar num tom de voz normal; e, sobretudo não presumir que a criança compreendeu a intrução.

PROFISSIONAIS

A identificação da Apraxia é realizada pelo fonoaudiólogo, que deve determinar a natureza da síndrome e avaliar a gravidade do caso. A intervenção, por sua vez, englobará fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos e psicólogos (MELDAU, 2013).

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